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sexta-feira, 2 de maio de 2008

O velho e o novo

Bem, os que me procuraram através do blog no último mês certamente se decepcionaram. Não o atualizo desde o dia 28/03! Na verdade tirei férias do trabalho, do blog, do meu computador, e-mail, Orkut e tudo o mais que faz a gente entrar numa rotina quase automática de fazer as mesmas coisas sempre. Eu mesmo, toda manhã, chego ao trabalho cerca de uma hora antes do meu horário, vejo meus e-mails profissionais, meus e-mails pessoais, meu Orkut, o UOL e a Globo.com. Todos os dias nessa ordem. Até os programas em meu PC do trabalho eu percebo que estão abertos sempre na mesma ordem. A barra inferior da tela sempre mostra o Outlook, o Word, o Excell e por último o Internet Explorer. Que chatice isso! Vou embaralhar tudo amanhã. Eu li uma vez que devemos procurar fazer as coisas sempre diferentes do que estamos acostumados a fazer. Mudar percursos, usar a mão esquerda, trocar de lugar no estacionamento... Exercita o lado esquerdo do cérebro. Mas pra que será que serve esse lado esquerdo?! Isso eu li em outra matéria, mas falamos mais em outro post.

Quero voltar agora para as minhas férias. Fui viajar e consegui, de fato, fazer tudo diferente do que sempre faço. A viagem é uma espécie de libertação. Nos libertamos dessas rotinas que nos cercam e que são quase que imperceptíveis no dia a dia. Quando temos a oportunidade de visitar lugares diferentes dos que estamos acostumados, a sensação de liberdade aumenta ainda mais.

Visitei seis cidades em minhas férias. Seis capitais de países do primeiro mundo! Cada um com a sua cara, com o seu jeito, com as suas belezas e os seus problemas. Cidades reais. Cidades como São Paulo ou o Rio de Janeiro. Cidades que existem em média há mais de 2 mil anos e que conservam um contraste louco entre o velho e o novo. Cidades que investem no novo para mostrar aos turistas que não são velhas. Cidades que preservam o velho para mostrar aos turistas que não são novas. Cidades que oferecem um "underground" extenso, prático e feio. Pichado. Sujo. Real. Umas mais reais do que outras. Meu irmão havia me prevenido que a saída no Metrô na avenida mais charmosa do mundo seria um choque. E foi. O Metrô era velho e sujo, inteirinho pichado. A avenida era velha e linda, inteirinha iluminada e muita bem acabada, de um lado por um dos monumentos mais famosos do mundo e do outro pelo maior museu do mundo. Perfeita. Um choque. O real e o imaginário. Uma vontade de ir para lá e para cá. Uma chuva de informações totalmente novas.

A viagem me fez bem. Talvez eu volte a falar mais detalhadamente de cada lugar. Não sei.

1 comentários:

Rodrigo Piscitelli disse...

De fato, fiz uma viagem idêntica (hahaha) e há momentos em que a gente fica até atordoado de tanta informação. Ainda tenho coisas para ler...